Falecido no último dia 4 de outubro, um mês após completar 71 anos, o padre Osvaldo Villa foi sinônimo de gratuidade e amor à Igreja. Ele pertencia à Congregação Pia Sociedade São Caetano e atuava na Paróquia Cristo Rei, de Sooretama, há sete anos.
O coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, padre Marinaldo Serafim, lembra que padre Osvaldo tinha uma integração profunda com a nossa diocese, tendo sido voz ativa e propositiva no Colégio de Consultores, da qual fazia parte representando os padres religiosos.
“Ele amava e se preocupava não só com o universo paroquial, mas com toda a diocese. Por isso, temos profunda gratidão pela história e pela entrega de padre Osvaldo e consequentemente pela congregação a que pertencia”, destacou padre Marinaldo, afirmando ainda que a diocese está acompanhando de perto esse processo, bem como dando suporte pastoral à Paróquia Cristo Rei neste momento.
Padre Osvaldo faleceu em decorrência de um câncer no fígado. Seu corpo se encontra no IML de Linhares e permanecerá no local até que seja liberado por um parente direto. Esse trâmite se faz necessário já que o sacerdote era italiano. Ainda não há informações de quando o processo será finalizado. Mas, tão logo isso aconteça, será providenciada a celebração de exéquias.
Vamos conhecer um pouco da história do padre Osvaldo Villa? Ele mesmo conta:
“Eu nasci num lugarejo chamado Pessano, em Milão (Itália) no dia 4 de setembro de 1950. Sou filho de agricultores, de uma família muito pobre. Os meus pais sempre me educaram no essencial, na simplicidade, na religião e no estudo. No lugarejo onde vivíamos, eu e meu irmão fomos os únicos que conseguimos fazer faculdade.
Sempre tive o desejo da vida missionária, mas como um leigo casado, dando uma família a quem era sem família. Enquanto amadurecia essa vocação, era acompanhado por um padre jesuíta, um guia espiritual, que, um dia, simplesmente me disse: “Deus te chama a ser padre”. Então deixei o trabalho de professor, que gostava muito, e comecei a busca vocacional. Conheci a Pia Sociedade São Caetano e, aos 21 anos, entrei no seminário.
Na minha vida religiosa e de padre, sempre me deixei guiar por Ele: fazer a minha parte e deixar Ele fazer a Dele! A minha maior alegria é fazer a vontade Dele, colocando a serviço da Igreja os meus peixinhos e pãezinhos. Nunca me arrependi! Rezem para mim!”