O dia será marcado por diversos movimentos no Brasil. Este ano o lema é “Brasil: 200 anos de (In) dependência. Para quem?” e o tema: “Vida em primeiro lugar”. O Grito dos Excluídos e Excluídas ocorre historicamente para promover uma ação em rede e uma reflexão crítica sobre o Dia da Independência.
Para o bispo da diocese de Brejo (MA) e presidente da Comissão Episcopal Pastoral para a Ação Sociotransformadora da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (Cepast-CNBB), dom José Valdeci Santos Mendes, trata-se de um momento importante de retomada da luta e de compromissos, sobretudo, “com a justiça e com o direito”. Para dom Valdeci, a realização do Grito “leva a pensar numa sociedade que resiste, que é capaz de construir um espaço democrático, fraterno e que nos leva, de fato, a vivenciarmos entre nós e com todas as comunidades tradicionais, os povos indígenas e quilombolas uma solidariedade sólida”.