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MENSAGEM DA DIOCESE DE COLATINA AO POVO DE DEUS PELOS 10 ANOS DO CRIME AMBIENTAL DO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO EM MARIANA: “MEMÓRIA, JUSTIÇA E ESPERANÇA”.

por Comunicação Diocesana 10 de novembro de 202510 de novembro de 2025
MENSAGEM DA DIOCESE DE COLATINA AO POVO DE DEUS PELOS 10 ANOS DO CRIME AMBIENTAL DO ROMPIMENTO DA BARRAGEM DE FUNDÃO EM MARIANA: “MEMÓRIA, JUSTIÇA E ESPERANÇA”.

Neste mês de novembro de 2025, completam-se dez anos do rompimento da barragem de Fundão, da mineradora Samarco, controlada pela Vale e pela BHP Billiton, ocorrido em 5 de novembro de 2015, no subdistrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG).

A tragédia despejou cerca de 40 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, configurando-se como o maior desastre socioambiental da história do Brasil. A lama tóxica destruiu comunidades inteiras, ceifou vidas humanas, contaminou o Rio Doce e deixou um rastro de sofrimento que atravessou dois estados até alcançar o mar capixaba.

Após percorrer centenas de quilômetros em território mineiro, os rejeitos atingiram o Espírito Santo no dia 16 de novembro de 2015, entrando pelo município de Baixo Guandu.

Três dias depois, em 19 de novembro, a lama chegou ao centro de Colatina, interrompendo o abastecimento de água de cerca de 122 mil habitantes, que dependiam exclusivamente do Rio Doce.

Em 20 de novembro, alcançou o distrito de Regência, em Linhares (ES), e, três dias depois, em 23 de novembro, já se espalhava pelo Oceano Atlântico, apesar das tentativas de contenção.

Um gesto profético em defesa da vida

Diante da dor e da destruição provocadas por esse crime, no dia 24 de novembro de 2015, a Diocese de Colatina se pronunciou publicamente, expressando sua profunda indignação e perplexidade diante da tragédia causada pela Samarco.

Em nota oficial, a Igreja Diocesana manifestou solidariedade às vítimas e denunciou a gravidade da destruição ambiental e humana resultante do rompimento da barragem.

Aquele pronunciamento representou um gesto profético e deu início a um compromisso contínuo de memória, mobilização e defesa da vida. Desde então, a Diocese mantém viva a lembrança da tragédia por meio de celebrações, reflexões e ações concretas em favor do meio ambiente e das comunidades atingidas.

Um compromisso que se renova

Naquele 24 de novembro de 2015, a Diocese de Colatina, no governo pastoral de Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias, assumiu o propósito de renovar anualmente sua manifestação pública, pelo menos até 2025, para que esse crime jamais fosse esquecido, nem pela sociedade, nem pelo poder público, nem pelos responsáveis diretos.

Neste 5 de novembro de 2025, a Diocese de Colatina, em parceria com diversas entidades e organizações, promoveu um Ato Público pelos 10 anos do maior crime ambiental da história do país.

O evento teve início na Praça Frei José, em frente à Catedral de Colatina, com uma celebração ecumênica, seguida de uma caminhada em defesa do Rio Doce e das pessoas atingidas. O encerramento ocorreu na Praça do Sol Ponte, diante da Estação Central, onde lideranças religiosas e sociais se pronunciaram em favor da vida e do cuidado com a Casa Comum.

Esse compromisso tornou-se um sinal de esperança, justiça e fé, expressão concreta do amor ao Deus da Vida, que nos chama à conversão ecológica e à solidariedade com os mais vulneráveis.

Sementes de esperança e fé

Entre as iniciativas que reafirmam esse compromisso destaca-se a Romaria das Águas e da Terra, que em sua 6ª edição, realizada em 2023, teve como sede o território da Diocese de Colatina. Foram realizados seminários em Baixo Guandu (ES), Colatina (ES) e Linhares (ES). A Semana Missionária da 6ª Romaria foi aberta no Santuário Diocesano de Nossa Senhora da Saúde em Ibiraçu (ES).

O evento reuniu caravanas das dioceses banhadas pelo Rio Doce, de Minas Gerais e do Espírito Santo, culminando com a celebração final no distrito de Regência, em Linhares, reunindo cerca de 4 mil pessoas, presidida por Dom Lauro Sérgio Versiani Barbosa, bispo diocesano de Colatina, e com a participação dos bispos: Dom Geraldo Lyrio Rocha, arcebispo emérito de Mariana e primeiro bispo de Colatina; Dom Décio Sossai Zandonade, bispo emérito de Colatina; e Dom Luiz Fernando Lisboa, da Diocese de Cachoeiro de Itapemirim, em 18 de junho.

Em 9 de novembro de 2025, realizou-se em Mariana (MG) a 8ª Romaria das Águas e da Terra da Bacia do Rio Doce, chamada de “Jubileu dos Atingidos”, também em memória dos 10 anos da tragédia criminosa.

A Diocese de Colatina esteve presente com Dom Lauro e uma expressiva caravana de fiéis, reafirmando seu compromisso com a justiça e com a defesa da vida, cultivando a memória e a esperança.

Memória, justiça e conversão ecológica

Dez anos se passaram, mas o clamor do Rio Doce e de seus povos ainda ecoa.
A dor persiste, mas também a esperança.

A Diocese de Colatina reafirma seu chamado à responsabilidade, à reparação e ao cuidado com toda a criação, inspirada nas palavras do Papa Francisco na Laudato Si’:

“Tudo está interligado, e todos nós, seres humanos, somos responsáveis uns pelos outros e pela nossa casa comum.”

Que a memória deste crime ambiental continue a iluminar nossa consciência e fortalecer nossa missão cristã, para que jamais se repitam injustiças tão profundas contra a vida, contra o ser humano e contra a obra de Deus.

Dom Lauro Sérgio Versiani Barbosa

Bispo da Diocese de Colatina 

Colatina (ES), 10 de novembro de 2025 – Memória Litúrgica de São Leão Magno

 

Fotos – Caminhada dos Atingidos (2025)

Fotos –  6ª Romaria das Águas e da Terra (2023)

Fotos –  8ª Romaria das Águas e da Terra (2025)

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