Diocese De Colatina
  • A Diocese
    • História
    • Estrutura
    • Paróquias
    • Clero
    • Santuário
    • Mosteiro Santíssima Trindade
    • Congregações Religiosas
  • Nossa Fé
    • Pedido de Oração
    • Encontro com o Pastor
    • Reflexões
    • Liturgia Diária
    • Santo do dia
  • NOSSA AÇÃO PASTORAL
    • FOLHETO LITÚRGICO
    • Pastorais e Movimentos
    • Cáritas
    • Cordis
    • Fazenda da Esperança
    • Coordenação da Ação Evangelizadora
    • Círculo Bíblico
  • Menu
  • Formação
    • Casas de Formação
    • Escolas
    • Centros de Convenção
    • Espaço Vocacional
    • Espaço Catequético
  • Fale com a Diocese
  • Faça sua doação

Diocese De Colatina

  • A Diocese
    • História
    • Estrutura
    • Paróquias
    • Clero
    • Santuário
    • Mosteiro Santíssima Trindade
    • Congregações Religiosas
  • Nossa Fé
    • Pedido de Oração
    • Encontro com o Pastor
    • Reflexões
    • Liturgia Diária
    • Santo do dia
  • NOSSA AÇÃO PASTORAL
    • FOLHETO LITÚRGICO
    • Pastorais e Movimentos
    • Cáritas
    • Cordis
    • Fazenda da Esperança
    • Coordenação da Ação Evangelizadora
    • Círculo Bíblico
  • Menu
  • Formação
    • Casas de Formação
    • Escolas
    • Centros de Convenção
    • Espaço Vocacional
    • Espaço Catequético
  • Fale com a Diocese
  • Faça sua doação

ENTREVISTA: Pe. Antonio Pandolfi fala sobre Semana Santa e Páscoa em tempos de pandemia

por Fernanda Farina 31 de março de 2021
ENTREVISTA: Pe. Antonio Pandolfi fala sobre Semana Santa e Páscoa em tempos de pandemia

Este será mais um ano em que viveremos a Semana Santa e o tempo pascal em meio a uma pandemia. Quantas dúvidas e quanta angústia passam por nossas cabeças! Mas nada deve abalar a nossa fé!

Convidamos o padre Antonio Luiz Pazolini Pandolfi para conversar conosco sobre esse novo contexto em que vivemos. Afinal, nossa postura deve mudar? Como devemos nos adaptar a esse novo formato de vida pastoral e cristã?

Padre Antonio já foi Coordenador Diocesano de Liturgia e atualmente é pároco da Paróquia São João Batista, de Aracruz. Nesta entrevista, ele generosamente nos dá conselhos muito importantes que, se aplicados, farão toda a diferença para nós e para o mundo!

Em tempos de pandemia, a Semana Santa assume um significado diferenciado?

Pe. Antonio: Nossa Semana Santa será diferente: não haverá procissões, confissões, solenes celebrações e multidões participando presencialmente, mas não será uma páscoa menor! O Cristo estará presente no meio de nós, no coração de tantas pessoas que estarão ouvindo e acolhendo nossas preces em seus lares. Embora estejamos isolados fisicamente, estaremos próximos e unidos na fé e no amor (Jo 13,34-35).

Que sentido assume a “Igreja doméstica” neste tempo?

Pe. Antonio: Em meio a esta pandemia, houve a redescoberta da “Igreja doméstica”, este belo conceito de São Paulo VI.  A família reaprendeu a estar junta, a rezar unida, a compartilhar a vida, a existência. Este tempo de pandemia também nos fez estar presentes nas casas e na vida das pessoas de uma forma nova: por meio das mídias sociais. Já as usávamos como meio de comunicação, de evangelização e de missão. Este tempo acelerou o processo de uso dessas mídias para reuniões, missas, celebrações, terços, orações, lives… tudo on-line. Descobrimos uma nova forma de nos fazermos presentes nas casas, nas famílias e na vida das pessoas. E as pessoas descobriram este novo modo de presença, de participação na comunidade. É um passo que foi dado e que não poderá retroceder. Porém, nossas celebrações, voltarão a ser presenciais. A Igreja, desde o Novo Testamento, reúne-se em assembleia litúrgica, a cada domingo, para celebrar a memória da morte e ressurreição do Senhor, a Eucaristia. A própria assembleia reunida é sinal da presença do ressuscitado (Mt 18,20).

Existe uma oposição entre a assembleia litúrgica presencial e a virtual?

Pe. Antonio: Não. Trata-se de uma forma de continuar atingindo tantas pessoas que ainda não se despertaram para a importância de viver e partilhar a fé em comunidade, e que, vendo a vivacidade da comunidade cristã, poderão ser atraídas para esta. Por isso, o uso das mídias sociais deverá continuar a ser um grande elemento da presença da Igreja, de evangelização, de missão, de oração com o nosso povo.

Como deve ser a postura do fiel ao longo desta Semana Santa? Como o senhor orienta que seja a oração de cada um?

Pe. Antonio: Embora as missas presenciais estejam mantidas, com número restrito de fiéis na Igreja, tenho incentivado os fiéis a acompanharem as transmissões através dos meios de comunicação da paróquia, favorecendo momentos de oração pessoal e preces a Deus em família, para que nos proteja e nos livre deste e de muitos males que atentam contra a vida na sociedade, pois a humanidade inteira, frente à pandemia do Coronavírus, vive uma espera angustiante, muitas vezes impaciente, carregada de incertezas, dúvidas e isolamento social. Envolve-nos a “noite” que afeta a todos de maneira igual.

E quanto aos fiéis que gostariam de estar presentes fisicamente, mas não podem?

Pe. Antonio: Tenho profunda preocupação com esses fiéis que, por conta do crítico momento atual, não podem participar plenamente desses momentos tão fortes de espiritualidade, e que encontram na Igreja o alento de que precisam para manter firme a sua fé. A oração é remédio que fortalece e ajuda a nós, cristãos, para que realizemos tudo o que é necessário para superar a ameaça desta enfermidade e de outras. Nosso compromisso é, acima de tudo, com a preservação da vida humana! Com consciência e muita responsabilidade, quero dar a minha contribuição para que possamos vencer essa pandemia que tanto mal tem causado à sociedade.

É tempo de remover as “pedras pesadas” da dor, do fracasso, do vazio e da morte, que muitas vezes batem em nosso coração e que impedem a entrada da luz, da vida e da alegria. Lembremos do que disse Jesus: “Não tenhais medo, eu venci o mundo”; “Eis que estarei convosco, até o fim dos tempos” (Mt 28,20). Deixemo-nos iluminar pela Luz da Ressurreição!

O que é celebrar a Páscoa? A Oitava da Páscoa?

Pe. Antonio: “Vós sereis minhas testemunhas em Jerusalém, em toda a Judéia e Samaria, e até as extremidades da terra” (Atos 1,8). Cristo Ressuscitou! Com alegria, anunciamos a vitória da vida sobre a morte. Acendemos nossas velas com a luz do Círio Pascal e acompanhamos a história da salvação, desde os primeiros pais até o tempo dos Apóstolos, chegando ao início da história e centro de toda a nossa fé cristã: a Ressurreição do Senhor. Por isso, com o hino do Glória, os sinos que dobram, as sinetas que tocam, as luzes e o canto do Aleluia, anunciamos esta grande notícia da Páscoa de Cristo e proclamamos a nossa fé na Vida Eterna. Mergulhados no mistério redentor de Cristo, vamos compreendendo que o caminho da cruz não é caminho de fracasso e de morte, mas de amor, doação e de vida plena.

Qual é a grande mensagem da Páscoa?

Pe. Antonio: Se o ser humano não faz de sua vida um dom para os outros, se ele não investe a sua vida em favor da vida, acaba perdendo-se a si mesmo. Esta é a mensagem da páscoa: morrer fazendo com que outros vivam. Sejamos germinadores de vida no mundo, como o foi o próprio Cristo!

Como viver profundamente o Tempo Pascal?

Pe. Antonio: É preciso, vivermos com responsabilidade este momento, incentivando o nosso povo ao cuidado com a própria vida e com a vida do próximo. Não nos esqueçamos das famílias, dos pobres, dos enfermos, dos vulneráveis, dos inúmeros infectados pela Covid-19 e outras doenças, especialmente aqueles que não têm acesso às necessidades básicas de vida e a um sistema de saúde adequado. A Igreja e a sociedade devem estar preparadas para acolher as pessoas fragilizadas, como uma mãe misericordiosa conduzindo as pessoas ao encontro com Jesus Cristo e integrando-as na comunidade. É Páscoa quando servimos com alegria, com zelo e com o devido cuidado aos que estão crucificados: os pobres no corpo e na alma. Cristo está ali! Está também nos irmãos que dedicam o seu trabalho a cuidar dos que sofrem, para que sejam curados e voltem para suas casas. É páscoa quando acolhemos os que sofrem e oferecemos o manto de nossos cuidados, como fez o povo de Jerusalém acolhendo Jesus, com palmas nas mãos e estendendo mantos pelo caminho. É páscoa quando em nossas casas descobrimos a alegria de estar ao redor da mesa, reunidos e unidos, rezando e confraternizando, seguindo o exemplo de Cristo que celebrou a Ceia com seus discípulos. É páscoa quando usamos máscara, lavamos as mãos e higienizamos os espaços como sinal de cuidado da vida, semelhante ao Cristo que lavou os pés de seus amigos e que a todos amou. É páscoa quando as famílias e os profissionais de saúde entregam seu tempo, arriscam suas vidas, fazendo quase o impossível para atender os doentes, doando-se, como Cristo fez na última Ceia. É páscoa quando nossos irmãos trabalhadores e empregadores, na cidade e no campo, nos diversos setores de serviços essenciais à vida, se doam, são sensíveis e solidários com as pessoas que passam por dificuldades humanas e financeiras, como aqueles discípulos que permaneceram junto a Jesus até o fim. Também é páscoa quando cada um assume a sua responsabilidade diante da crise humanitária, semelhante a Jesus que tomou a pesada Cruz nos ombros, por amor a todos os que sofrem. É páscoa quando não conseguimos vencer a batalha, enfrentamos o cansaço, passamos por perdas e nos entregamos nas mãos de Deus, semelhantes a Cristo que entregou seu espírito ao Pai. Por fim, será páscoa quando sentimos a dor, a despedida e o luto de um ente querido, mas permanecemos unidos e firmes na esperança, acreditando que, como Cristo, também venceremos o sofrimento e a morte. A verdadeira Páscoa é a vida que ressurge naquele que encontra sentido em servir o irmão!

O que a pandemia tem a nos ensinar?

Pe. Antonio: “Fica conosco, Senhor, pois é tarde e a noite se aproxima” (Lc 24,29).

À luz da Páscoa somos movidos a reinventar continuamente a nossa vida. Por detrás da pandemia, está sendo oferecida a todos nós uma “mudança de rumo na humanidade”. Somos confrontados, mais uma vez, com a fragilidade de nossas vidas. Estamos sendo forçados a quebrar o ritmo estressante e apressado que levávamos; estamos encontrando formas novas de rezar, de celebrar, de trabalhar e de educar; estamos ficando mais sóbrios, contentando-nos com o necessário. É gratificante e comovente ver tantos homens e mulheres que são presenças de misericórdia e, à maneira de Jesus, consomem suas vidas em favor da vida; histórias silenciosas de tantas pessoas que com seu compromisso ajudaram os outros a viver; pessoas que entregaram suas vidas sem aparecer nas “redes sociais”. Famílias, médicos, enfermeiros, padres, tantos cristãos e colaboradores da vida, que são servidores do Senhor, porque servem à vida, ao cuidado dos filhos de Deus.

Qual o papel da nossa Igreja em meio à pandemia?

Pe. Antonio: Todos estamos sofrendo com esta pandemia, mas os que mais sofrem são os pobres: aumento do número das pessoas em situação de miséria, perda de emprego, vagas de emprego diminuindo… A solidariedade é fundamental neste contexto. É preciso somar esforços com todos os setores da vida da sociedade e assistir os pobres, física e espiritualmente, pois quem tem fome não pode esperar. Precisamos sempre levar em consideração o cuidado com a vida, pois a centralidade deve ser sempre a pessoa humana, não do lucro. A Igreja deve ser portadora da grande Esperança que nasce da fé. Cristo Morto e Ressuscitado é a grande razão da nossa esperança. Como nos pede o Papa Francisco: “não deixemos que nos roubem a esperança!”. O anúncio de Jesus Cristo tem que ser portador de Esperança. A ressurreição de Cristo nos diz que Ele não se encontra mais entre os mortos, e que, portanto, a força deste mundo mortal foi rompida. Este foi o grande anúncio daquele primeiro dia da semana: ressuscitou, não está mais aqui! (Mc 16,6). A ressurreição de Cristo nos dá a certeza de que a história é história de vida e de ressurreição. Ele está conosco, não estamos sozinhos.

Que conselho o senhor daria ao cristão neste momento?

Pe. Antonio: Nesse momento difícil da história, deixemos que a luz do Senhor e o fogo do Espírito Santo iluminem as nossas trevas, e que levemos essa luz aos que ainda estão na escuridão ou na dor da sexta-feira da Paixão, ou na dúvida diante do “túmulo vazio” da falta de fé e de esperança. Tenhamos a atitude de Maria e do Discípulo Amado: “Viram e acreditaram” (Jo 20,8). É Páscoa! “Alegremo-nos e Nele exultemos!” (Sl 117).

Compartilhe

VOCÊ PODE GOSTAR

Aniversário de Ordenação Episcopal de Dom Lauro

LANÇADA REVISTA DA VISITA AD LIMINA APOSTOLORUM

CNBB DIVULGA NOTA EM QUE REPROVA INICIATIVA DO...

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER SOBRE A...

40 ANOS DA PASTORAL DA CRIANÇA: PARTICIPE DA...

SANTUÁRIO ACOLHE 52 CAVALEIROS E AMAZONAS DE SÃO...

PADRE OLIVEIRO CELEBRA 37 ANOS DE VIDA SACERDOTAL

ENCONTRO SOBRE A CAMPANHA DA FRATERNIDADE 2023 SERÁ...

FRANCISCO CONVIDA EDUCADORES A SEREM “CRIADORES DE COMUNIDADE”

DOM LAURO PARTICIPA DE RETIRO ESPIRITUAL EM SÃO...


  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

Copyright Diocese de Colatina ©. Feito com por