Os padres Suderlan Tozo Binda e Marinaldo Serafim receberam, na última segunda-feira (18/7), em Ibiraçu, dois coordenadores do Regional Leste do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Haroldo Heleno e Domingos Andrade vieram até Ibiraçu para tratar dos encaminhamentos para a assembleia do Cimi que acontece no território da Diocese de Colatina, no próximo mês de agosto.

Da esquerda para a direita: padre Suderlan, Domingos, Haroldo e padre Marinaldo
Foi uma manhã de intenso trabalho para definir programação e organização desse evento. Padre Marinaldo, que é coordenador diocesano da Ação Evangelizadora, e padre Suderlan, novo coordenador diocesano da Pastoral Indigenista, também puderem entender como se dá a articulação do Cimi, que é um organismo vinculado à CNBB que, desde 1972, apoia os povos indígenas na luta pela defesa e recuperação de suas terras, pelo respeito, resgate e incentivo às suas práticas culturais e pela construção da autonomia desses povos.
No Cimi Leste, que abrange os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e parte da Bahia, registra-se a presença de mais de 30 povos indígenas, que somam aproximadamente 95 mil indivíduos, de acordo com relatório do órgão. “O Cimi nasceu no Espírito Santo há 44 anos e, ao longo desse período, pudemos acompanhar a luta dos povos indígenas sempre com o apoio da Igreja”, observou Aroldo.
Coordenadores se encontram com dom Lauro
À tarde, os coordenadores do Cimi foram a Colatina para um encontro com o bispo diocesano, dom Lauro Sérgio Versiani Barbosa. Na ocasião, dom Lauro expressou o desejo de estabelecer vínculos mais profundos com esse organismo a fim de que seja dada a devida valorização aos povos indígenas.
Esse momento também foi acompanhado pelo padre Marinaldo que destacou a preocupação de dom Lauro no sentido de um reconhecimento mais amplo dos indígenas. “É importante que o trabalho da Pastoral Indigenista no contato com os povos indígenas possa também gerar ecos em toda a realidade da Diocese de Colatina, a fim de que a valorização e o reconhecimento da dignidade desses povos sejam visíveis em toda parte”, explicou padre Marinaldo.