Nestes primeiros dias do Congresso do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), os cerca de 300 participantes refletiram sobre as lutas, a história e as conquistas nestes 50 anos de ação missionária do Cimi junto aos povos originários. O evento acontece de 7 a 10 de novembro em Luziânia (GO).
Os coordenadores dos 11 regionais do Cimi, organizados em todas as regiões do Brasil, falaram sobre o trabalho desenvolvido. O coordenador do Cimi Leste (Minas Gerais, Espírito Santo e parte da Bahia), Haroldo Heleno fez memória dos primeiros passos desse movimento na região, destacando pessoas importantes e conquistas significativas como a recuperação territorial do povo Pataxó.
Neste ano, Haroldo esteve na Diocese de Colatina para apoiar o trabalho da Pastoral Indigenista que está sendo rearticulado a pedido do bispo diocesano, dom Lauro Sérgio Versiani Barbosa, que também nomeou, recentemente, a Comissão de Justiça e Paz na Diocese de Colatina.

Haroldo Heleno coordena as atividades do Cimi Leste, que integra os estados de Minas Gerais, Espírito Santo e parte da Bahia
PLENÁRIAS
Nesta quarta-feira (9/11), nove plenárias serão realizadas para tratar de temas específicos como o apoio ao protagonismo indígena, recuperação territorial, diálogo ecumênico, garantia de direitos, cuidado com a casa comum e contexto urbano.
CIMI
Criado em 1972, o Cimi é um organismo vinculado à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Com 50 anos de história, presta um estratégico apoio e serviço a 180 povos indígenas espalhados por todo o território nacional.
Com colaboração de Ricardo Hermeto