Neste dia 31 de dezembro, comemoramos o aniversário de 31 anos do padre Melquisedec Carlos Fardin. Vamos conhecer um pouco da história dele?
Minha história, minha vocação
Eu nasci e cresci no município de Itarana, interior do estado do Espírito Santo, na Paróquia Nossa Senhora Auxiliadora. Morei no centro de Itarana, onde estudei na escola municipal e depois estadual. Na minha infância, gostava de estudar e ler, sentia paixão pela arte, poesia, música e teatro.
Minha vocação se deu na comunidade e para a comunidade. Desde pequeno, dizia que queria ser padre. Minha família, muito religiosa, me educou na fé. Com o tempo, fui colocando meus dons a serviço da minha comunidade: tocava violão, bateria e cantava nas celebrações. Fui coroinha, catequista, participei dos encontros vocacionais paroquiais, Infância e Adolescência Missionária (IAM) e Encontro de Adolescentes com Cristo (EAC). A presença de seminaristas na paróquia aumentava ainda mais o meu desejo de ser padre, como também o incentivo dos presbíteros no meu discernimento vocacional.
Terminei o ensino médio e cursei licenciatura em História na Faculdade Castelo Branco, em Colatina. Em 2009, atuava como professor. No final do curso, comecei a frequentar os encontros específicos para o Propedêutico, onde ingressei em 2012. Fui para o seminário em 2013. Foram oito anos de muito aprendizado e experiência. Fui ordenado presbítero no dia 12 de setembro de 2020, no Santuário Diocesano Nossa Senhora da Saúde, em Ibiraçu, juntamente com meu colega padre Waldemir Costa Pereira. A ordenação foi realizada em meio à pandemia com as devidas restrições sanitárias.
Atualmente, sou vigário da Paróquia Santa Luzia, em Pancas, lugar de povo muito acolhedor e participativo. É minha primeira experiência como padre. São 28 comunidades, onde ajudo administrando os sacramentos e no atendimento e na escuta das pessoas. O maior desafio que encontrei foi a pandemia, com as igrejas fechadas, dificultando os trabalhos pastorais.
Nesse meu começo de ministério, tudo é novidade! Digo sempre que estou aprendendo a ser padre, não somos prontos, vamos nos fazendo no itinerário presbiteral. Me sinto feliz e realizado, o carinho e o amor que cada fiel tem para conosco é maravilhoso, isso me faz cada vez mais apaixonado pela minha vocação.
Acredito que o presépio de Jesus Cristo, a sua pobreza e simplicidade revelam o seu rosto no meio do povo e me ajudam a ser mais útil ao próximo, pois o padre é um homem despojado. A cruz de Cristo e sua entrega me fazem renunciar ao meu egoísmo e me doar mais no meu discipulado, pois o padre é um homem crucificado. E a Eucaristia me fortalece e me alimenta, com ela procuro me fazer pão no meio do povo para ser exemplo de santidade e fé, pois o padre é um homem entregue.
Agradeço a Deus e peço a intercessão de Nossa Senhora da Saúde para que eu não esqueça o meu “primeiro amor” e assim possa sempre reavivar o dom de Deus em mim. A todas as pessoas que rezaram e rezam por mim, contem sempre com minhas orações!
Parabéns, padre Melquisedec! Saúde, felicidade e muitas bênçãos em sua vida e missão!