Parabéns ao diácono permanente Carlos Rogério Rossi que, neste dia 3 de junho, comemora 54 anos de vida!
A vida ministerial de um diácono está intrinsecamente ligada à liturgia, à Palavra e à caridade, mais intimamente ao serviço da caridade. Com nove anos de ministério diaconal, Rogério entende a vida religiosa como um verdadeiro chamado de Deus, que acontece aos poucos através do amadurecimento da fé. “Nosso Senhor nunca nos enganou, nunca disse que seria fácil, mas disse: ‘No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo. Eu venci o mundo’ (João, 16, 33).”
“Desde pequeno tive uma catequese religiosa transmitida oralmente por minha mãe, Amélia (in memoriam), que, mesmo viúva, não permitia que eu e meus irmãos faltássemos à missa, nem à catequese. A realidade da vida pobre, difícil e humilde do passado de nossa família sempre despertou em mim um olhar de compaixão para com as pessoas que vivem essa mesma realidade nas diversas etapas e circunstâncias da vida”, conta.
Para Rogério, o maior desafio do diácono é o tempo para conciliar tudo o que envolve a sua vida. “O diácono vive uma dupla sacramentalidade: o Sacramento do Matrimônio e o da Ordem, tendo que se dedicar à vida familiar, profissional e clerical, sem que um anule ou sobreponha o outro. Esse é o maior desafio, mas com muito amor, zelo e equilíbrio é possível organizar o tempo para ambos”, revela.
E as alegrias, ele encontra justamente nesta dupla missão: a família unida e temente a Deus e o diaconato. “A bênção de ter recebido os setes sacramentos em minha vida, dentre eles o sacramento da Ordem, me possibilita cumprir o mandato do Senhor de anunciar o Evangelho, celebrando os sacramentos. Uma alegria que pretendo receber é ver os filhos dos meus filhos reunidos à mesa, celebrando a ceia do Natal e a Páscoa do Senhor”.