Neste dia 29 de agosto, comemoramos o aniversário do diácono permanente Amauri Brás Caser. Vamos conhecer um pouco da sua história? É ele mesmo que conta a seguir.
“Minha história não é muito diferente das histórias daqueles que nasceram no seio de uma família simples do interior. Eu nasci num lugarzinho chamado ‘Tancredo’ que, à época, ficava na zona rural de Santa Teresa e hoje é distrito de São Roque do Canaã.
Desde cedo, aprendi com meus pais o caminho da Igreja. Ia quase todos os domingos com a minha família à missa na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Vila Lenira, Colatina, onde fiz a catequese e recebi a primeira comunhão. Passados alguns anos, comecei a ajudar nos trabalhos da paróquia, atuando na equipe de liturgia, como animador ou leitor nas Celebrações da Palavra.
No início dos anos de 1980, mudei de Vila Lenira para o bairro Maria Ismênia e fiquei um pouco distante da Igreja. Nessa época, conheci minha esposa Penha e retomei o hábito de ir à missa. Depois de um tempo, senti um forte desejo de participar de forma mais ativa da vida pastoral. Então, fizemos o ECC e começamos uma nova jornada que, graças a Deus, não parou mais.”
Chamado para o Diaconato Permanente
“Creio que o desejo de ser diácono foi surgindo dentro de mim sem que eu percebesse. Estava guardado no coração de Deus e foi se revelando aos poucos. Recebi o chamado da Santa Igreja por meio do padre Adriano Luchi que me fez o convite e a quem sou muito grato.
A formação para o Diaconato Permanente foi excepcional! Tivemos excelentes mestres! Eu já tinha feito Teologia, mas na Escola Diaconal pude me aprofundar ainda mais. Foi puxado, mas o cansaço era recompensado pela convivência com os colegas e o carinho, a compreensão e a dedicação dos professores, sem falar do apoio dos bispos e da acolhida nos lugares onde nos reuníamos.”
Atribuições do Diácono
“As atribuições do diácono devem estar sempre ligadas à tríade ‘Liturgia, Palavra e Caridade’ com destaque para esta última. Eu particularmente me sinto realizado e gratificado com a oportunidade de presidir a Cáritas Diocesana de Colatina. Alegra-me também servir na Catedral onde colaboro na liturgia e em outras questões que me são solicitadas.
Os desafios de um diácono são os mesmos da vida de um homem que tem responsabilidades com a família, o trabalho, a sociedade e a sua Igreja. Nada que não possa ser superado, sobretudo quando se tem o apoio incondicional da família. Sinto um pouquinho a falta de interação de alguns membros do clero que parecem ainda resistir à realidade diaconal na diocese. É a forma de cada um ser, compreender e aceitar o novo. Respeito e acredito que o tempo se encarregará de ajeitar.”
Alegrias do Diácono
“As alegrias são inúmeras! Cito algumas: o sorriso de uma família no batizado do filho, as lágrimas de felicidade dos noivos numa cerimônia de casamento, os olhos fitos das pessoas ao ouvir a proclamação do evangelho, a alegria de uma criança que pede a benção de Deus.”
Parabéns, diácono Caser! Que o Senhor continue abençoando sua vida e missão em nossa Igreja!