O monsenhor Rubens Duque completa, nesta sexta-feira (3/7), seu Jubileu de Ouro de ordenação sacerdotal: são 50 anos servindo à Igreja com amor e dedicação. A data mais que especial será comemorada com cinco celebrações em ação de graças.
A primeira delas acontece nesta sexta, às 19 horas, na igreja matriz da Paróquia Nossa Senhora da Conceição, onde monsenhor Duque atua, no momento, como vigário. A próxima será no sábado (4/7), às 19 horas, na Paróquia Nossa Senhora da Glória, em Colatina. No domingo (5/7), ele segue até a Paróquia Sagrado Coração de Jesus, em Itaqui, Cariacica, para celebrar às 18 horas.
No dia 10 de julho, é a vez da Paróquia Nossa Senhora Medianeira de Todas as Graças, de Itaguaçu, receber o monsenhor em sua terra natal para celebração especial às 19 horas. Finalmente, ele encerra presidindo celebração eucarística na Paróquia São Pedro, comunidade de Santa Rosa, em Baixo Guandu, local onde monsenhor Duque cresceu e viveu até partir para estudar no seminário.
A seguir, conheça um pouco mais a história desse sacerdote cheio de experiência e sabedoria.
Após concluir o curso de mestrado em teologia espiritual, em 1990, o padre Rubens Duque volta de Roma e encontra uma nova diocese prestes a nascer no Espírito Santo. À frente, como primeiro bispo, estava seu antigo colega de seminário, dom Geraldo Lyrio Rocha, que o convidou para junto dele fazer a Diocese de Colatina acontecer, de fato.
Vinte e vinco anos depois, o agora monsenhor Duque relembra a empolgação dos primeiros anos e o entusiasmo das pessoas com a nova diocese. “Foi um momento marcante”, revelou o monsenhor, que puxa da memória outros tantos fatos, datas e nomes que passaram por sua vida.
Aos dois anos de idade, o menino Rubens mudou-se de sua terra natal, Itaguaçu, e junto com a família passou a viver na comunidade de Santa Rosa, em Baixo Guandu. Aos 15 anos, foi morar com o padre Alonso Leite, na sede do município, para estudar. E foi ao lado do padre Alonso, que despertou a vocação para a vida religiosa. Após dez anos de convivência e certo de sua missão, Duque partiu, em 1959, para o Seminário Nossa Senhora da Penha, da Arquidiocese de Vitória. Naquela época, o curso superior de filosofia e o de teologia aconteciam em Belo Horizonte, onde ele, então, morou por sete anos.
Aos 31 anos, foi ordenado padre, na Catedral de Vitória. Sua primeira missão foi a reitoria do seminário Nossa Senhora da Penha. Depois, assumiu outros trabalhos na arquidiocese, dentre os quais a coordenação de pastoral. Logo quando chegou à Diocese de Colatina, dom Geraldo nomeou-o pároco da Catedral, onde permaneceu até 1998, e também vigário geral, cargo que ocupou até pouco tempo.
Em 1999, ele voltou a ser reitor, desta vez do Seminário Maria Mãe da Igreja, podendo, então, retomar o trabalho de orientação junto aos seminaristas. “Foi muito bom voltar a conviver diretamente com eles, pois esta tarefa me traz grande satisfação”, diz. Monsenhor Duque também foi fundador e professor do Instituto de Filosofia e Teologia da Arquidiocese de Vitória (IFTAV). “Nesses 17 anos de trabalho na formação, posso dizer que ajudei a formar mais de cem padres das quatro dioceses do Espírito Santo”, calcula.
Ao completar 50 anos de padre, monsenhor Duque persegue com vigor o lema de sua ordenação: “Para servir à Igreja”. Segundo ele, a escolha do lema foi inspirada no próprio Jesus, que foi servo da humanidade. “Ser padre é servir, é ter disposição total para pregar a Palavra de Deus, acolher e orientar as pessoas. É por isso que me identifico com as Comunidades Eclesiais de Base. Gosto de estar perto do povo, principalmente dos mais pobres e simples”, explica.
Atualmente, monsenhor Duque é vigário na Paróquia Nossa Senhora da Conceição, em Linhares.