“Comunicação e Misericórdia: um encontro fecundo” é tema do 50º Dia Mundial das Comunicações Sociais, que a Igreja celebra em 2016. A escolha está em sintonia com o Jubileu Extraordinário da Misericórdia, que tem início em dezembro deste ano.
O Dia Mundial das Comunicações Sociais é celebrado no domingo que precede a Festa de Pentecostes. Em 2016, será em 8 de maio. A Mensagem do Santo Padre para o Dia Mundial das Comunicações Sociais vem tradicionalmente publicada na ocasião da Festa de São Francisco de Sales, patrono dos jornalistas, em 24 de janeiro.
Na Bula de proclamação do Ano Jubilar, o Papa Francisco afirma que “A Igreja tem a missão de anunciar a misericórdia de Deus, coração pulsante do Evangelho, que por meio dela deve chegar ao coração e à mente de cada pessoa”. No mesmo parágrafo, ele acrescenta: “A sua linguagem e os seus gestos, para penetrarem no coração das pessoas e desafiá-las a encontrar novamente a estrada para regressar ao Pai, devem irradiar misericórdia”.
O documento destaca ainda que nos situamos no contexto de uma comunicação que é lugar privilegiado para a promoção da cultura do encontro. O Papa se refere à linguagem e aos gestos da Igreja, mas na perspectiva indicada, cada homem e mulher de hoje, na própria comunicação, no ir ao encontro do outro ou da outra, devem ser animados por uma profunda dimensão de acolhimento, de disponibilidade, de perdão.
O tema evidencia que uma boa comunicação pode abrir um espaço para o diálogo, para uma compreensão recíproca e para a reconciliação, permitindo que desta maneira brotem encontros humanos fecundos. Em um momento no qual nossa atenção, tantas vezes se volta para a natureza centralizada e arbitrária das mídias sociais, este tema quer concentrar-se sobre o poder das palavras e dos gestos, para superar as incompreensões, curar as memórias, construir a paz e a harmonia.
Outra vez, Papa Francisco, ajuda a descobrir que no coração da comunicação existe, antes de tudo, uma profunda dimensão humana. Comunicação que não é somente uma “atual ou moderna tecnologia, mas uma profunda relação interpessoal”.