Nesta semana, de 10 a 16 de agosto, com início no dia dos pais, celebramos a Semana Nacional da Família, cujo tema este ano é: “A Espiritualidade cristã na família: um casamento que dá certo”.
Criada há 22 anos, é um evento anual e integra o calendário da Igreja no Brasil. Com o passar dos anos, a atividade ganhou repercussão nacional e, hoje, tem contribuído para fomentar importantes discussões na vida em sociedade. “
A família é base da sociedade e o lugar onde as pessoas aprendem pela primeira vez os valores que os guiarão durante toda a vida”, afirmava São João Paulo II.
“Na medida em que a família cristã acolhe o Evangelho e amadurece na fé torna-se comunidade evangelizadora. A família, como a Igreja, deve ser um lugar onde se transmite o Evangelho e donde o Evangelho irradia. Portanto no interior de uma família consciente desta missão, todos os componentes evangelizam e são evangelizados. Tal família torna-se, então, evangelizadora de muitas outras famílias e do ambiente no qual está inserida”. (Familiaris Consortio, 52).
O Papa Bento XVI nos ensinava que “esta é uma instituição insubstituível, segundo os planos de Deus, e cujo valor fundamental a Igreja não pode deixar de anunciar e promover, para que seja vivido sempre com sentido de responsabilidade e alegria”.
O tema proposto para este ano quer ajudar as famílias na vivência da espiritualidade. Realmente, são práticas de espiritualidade que podem fazer a grande diferença na convivência dos esposos, no crescimento dos filhos na fé, pelo dom da graça de Deus.
A família é um dom de Deus, e como nos ensina o documento de Aparecida, é a primeira comunidade eclesial, que deve possibilitar a todos um encontro pessoal com Jesus Cristo. É ela que proporciona a educação da fé, que não se constitui um mero ensinamento, mas a transmissão de uma mensagem de vida, vivenciada no ambiente familiar.
Essa comunidade eclesial é formativa, principalmente quando nos referimos às crianças, que distinguem com facilidade entre o que se diz e quem o diz; e adquire ainda mais força quando pensamos nos próprios filhos, pois diferenciam claramente entre a mãe ou pai que reza e a própria oração; mas a oração adquire um valor especial, é amável e significativa, porque quem reza são seus pais. A criança aprende a rezar seguindo esses exemplos e vai descobrindo a força e o poder da oração, e aprende a tratar a Deus como Pai e à Nossa Senhora como mãe.
Viva a Semana Nacional da Família!
Com minha bênção!
Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias.