Diocese De Colatina
  • A Diocese
    • História
    • Estrutura
    • Paróquias
    • Clero
    • Santuário
    • Mosteiro Santíssima Trindade
    • Congregações Religiosas
  • Nossa Fé
    • Pedido de Oração
    • Encontro com o Pastor
    • Reflexões
    • Liturgia Diária
    • Santo do dia
  • NOSSA AÇÃO PASTORAL
    • FOLHETO LITÚRGICO
    • Pastorais e Movimentos
    • Cáritas
    • Cordis
    • Fazenda da Esperança
    • Coordenação da Ação Evangelizadora
    • Círculo Bíblico
  • Menu
  • Formação
    • Casas de Formação
    • Escolas
    • Centros de Convenção
    • Espaço Vocacional
    • Espaço Catequético
  • Fale com a Diocese
  • Faça sua doação

Diocese De Colatina

  • A Diocese
    • História
    • Estrutura
    • Paróquias
    • Clero
    • Santuário
    • Mosteiro Santíssima Trindade
    • Congregações Religiosas
  • Nossa Fé
    • Pedido de Oração
    • Encontro com o Pastor
    • Reflexões
    • Liturgia Diária
    • Santo do dia
  • NOSSA AÇÃO PASTORAL
    • FOLHETO LITÚRGICO
    • Pastorais e Movimentos
    • Cáritas
    • Cordis
    • Fazenda da Esperança
    • Coordenação da Ação Evangelizadora
    • Círculo Bíblico
  • Menu
  • Formação
    • Casas de Formação
    • Escolas
    • Centros de Convenção
    • Espaço Vocacional
    • Espaço Catequético
  • Fale com a Diocese
  • Faça sua doação

Mensagem de dom Wladimir sobre a Semana Santa

por Fernanda Farina 17 de outubro de 2018
Mensagem de dom Wladimir sobre a Semana Santa

Na Semana Santa, celebramos a entrada triunfante de Jesus em Jerusalém e cada passo de sua entrega, desde a Eucaristia, passando pela sua paixão e morte na cruz, até a ressurreição, de forma que cada dia desta semana se reveste de uma profunda espiritualidade.

É nesse clima espiritual que a liturgia nos convida a viver esses dias com alegria e renovada esperança. E, através da Palavra de Deus, das orações e dos gestos, todas as celebrações abrem para nós, que somos discípulos do Ressuscitado, horizontes luminosos de vida em plenitude.

Domingo de Ramos e da Paixão do Senhor – O domingo que abre a semana santa recebe esse nome porque, no mesmo dia, celebram-se os dois aspectos onde Cristo se humilhou e Deus o exaltou. Ambos são apresentados na acolhida de Jesus como simples rei, porém esperado e aclamado como tal, e na narrativa da sua Paixão. A liturgia do Domingo de Ramos destaca a humildade como fundamento da obediência. A palavra “obediência”, nos idiomas mais antigos, significa “prestar atenção”, “dar ouvidos”. A obediência de Jesus ao Pai significa, antes de tudo, que Jesus levou ao pleno cumprimento o projeto de amor de Deus para com a humanidade. Nem mesmo nos momentos difíceis, Jesus voltou atrás no que ensinou e no que mostrou na própria vida a respeito de Deus e de seu reino de fraternidade universal.

De segunda a quarta-feira, acontece a preparação mais imediata da Páscoa, onde a Igreja contempla o Servo sofredor. A liturgia reconstitui os acontecimentos que o Senhor viveu nos últimos dias de sua vida terrena. E cada dia é marcado pelo Evangelho próprio que ilumina a semana derradeira de Jesus.

Segunda-Feira da Semana Santa – No Evangelho segundo João (12, 1-11), a presença de Lázaro, a quem Jesus ressuscitou, marca o forte anúncio da própria ressurreição do Senhor.

Terça-Feira da Semana Santa – João (13, 21-33.36-38) nos situa na santa ceia e nos confronta com a posição tomada por cada um dos apóstolos diante de Jesus.

Quarta-Feira da Semana Santa – Situamo-nos no Evangelho segundo Mateus (26, 14-25), que nos apresenta três momentos. O primeiro: Judas que negocia com os sumos sacerdotes a entrega de Jesus no valor de trinta moedas de prata. O segundo: é a preparação para comer a páscoa, feita pelos discípulos a mando de Jesus. O terceiro: é Jesus em torno da mesa com os seus.

Esse trecho do Evangelho, bem como toda a liturgia deste dia, pede perseverança e firmeza nos momentos difíceis da missão. Ora, Jesus sabe que um dos seus discípulos vai traí-lo. E o que é pior: o traidor é aquele que come com ele, ou seja, é aquele que conviveu com Jesus, que tem proximidade, que é amigo. É aquele que poderia muito bem ter aproveitado a amizade de Deus, a confiança de Jesus, o dom do Espírito Santo, mas infelizmente não o quis. E é a respeito deste que Jesus diz: ai daquele que trair o Filho do Homem! Isso porque Judas perdeu tudo, ou seja, perdeu o maior bem que qualquer pessoa pode ter: Deus.

Quinta-feira da semana santa – É um dia marcado por três momentos distintos:

Pela manhã, é celebrada a Missa Crismal, a Missa da Unidade. A Missa Crismal é celebrada na manhã da Quinta-Feira Santa na Catedral diocesana. Nela, estão presentes o bispo diocesano, o bispo emérito, os padres, religiosos, religiosas, seminaristas e todo o povo de Deus. São abençoados os óleos que serão usados na celebração dos Sacramentos como o Batismo, Crisma, Unção dos Enfermos e Ordem. E os padres renovam suas promessas sacerdotais e o povo renova a sua missão.

No entardecer ou no início da noite, inicia-se o Tríduo Pascal com a Missa da Ceia do Senhor e do Lava-pés. Na Missa da Ceia do Senhor, celebram-se os mistérios da última Ceia, apresentados em São João (13, 1-15) e que são: o Novo Mandamento do Amor, pelo lava-pés;

a Eucarístia, na qual Cristo se dá como alimento; e o sacerdócio ministerial instituído pelo próprio Cristo.

Finalmente, a Ceia do Senhor é encerrada quando o sacerdote leva as hóstias consagradas para um lugar dignamente preparado e ali o Santíssimo Sacramento é adorado por algumas horas da noite. Também são lembradas, nesta noite, a oração, a agonia e a prisão de Jesus.

Sexta-Feira da Semana Santa – “Nós nos gloriamos na cruz de Nosso Senhor, que hoje resplandece como o novo mandamento do amor”. Hoje é o dia da Paixão de Cristo. Paixão do Senhor de nossas vidas. Paixão ou sofrimento que começou na noite de quinta para sexta-feira, no horto das oliveiras. Paixão ou sofrimento pela traição do amigo, pela prisão, pelos questionamentos dos líderes religiosos e políticos, pelo abandono dos discípulos, e tantas outras coisas. Paixão ou sofrimento revestido e motivado por uma certeza e decisão: amar, amar a todos e amar até o fim.

Celebramos o dia em que o Esposo foi tirado. O Esposo da Igreja foi tirado. O Esposo é Cristo e a Igreja somos todos nós. Por isso, esse dia é de silêncio, jejum e abstinência. É o dia em nós, como Igreja, nos debruçamos totalmente sobre o sacrifício da cruz, rezando a Via-Sacra e celebrando a Paixão do Senhor, na mesma hora em que Cristo morreu por nós.

Nesta sexta-feira, somos convidados a mergulhar nos mistérios da Páscoa da Paixão, participando da celebração da Palavra que tem como centro a narração da paixão de Jesus, segundo São João (capítulo 18), e como ponto culminante a adoração da santa Cruz.

Que, no silêncio deste dia, contemplando e adorando o Crucificado, cheguemos ao reconhecimento de seu mistério: “De fato, esse homem era mesmo o Filho de Deus”. Solidários com os sofrimentos do divino Redentor e dos membros de seu Corpo, recebamos força para viver da esperança e da vitória que nasce da Cruz.

“Cristo! Pela sua dolorosa paixão, tende piedade de nós e do mundo inteiro!”.

Sábado Santo – “Cristo por nós padeceu, morreu e foi sepultado: vinde todos adoremos”. Celebramos, neste dia, a sepultura do Senhor e aguardamos, na esperança, a sua ressurreição.

Hoje, enquanto o Esposo dorme, a esposa se cala. Mas quem é o esposo que dorme? E quem é a esposa que cala? O Esposo é Cristo, e ele dorme o sono da morte, não a morte eterna, mas a morte corporal, da qual homem algum pode escapar. A esposa é a Igreja que se curva sobre o mistério da Cruz. Hoje, o Senhor desceu à mansão dos mortos, conforme nos conta uma antiga homilia no grande Sábado santo, no século IV.

A descida do Senhor à mansão dos mortos

Que está acontecendo hoje? Um grande silêncio reina sobre a terra. Um grande silêncio e uma grande solidão. Um grande silêncio, porque o Rei está dormindo; a terra estremeceu e ficou silenciosa, porque o Deus feito homem adormeceu e acordou os que dormiam há séculos. Deus morreu na carne e despertou a mansão dos mortos.

Ele vai antes de tudo à procura de Adão, nosso primeiro pai, a ovelha perdida. Faz questão de visitar os que estão mergulhados nas trevas e na sombra da morte. Deus e seu Filho vão ao encontro de Adão e Eva cativos, agora libertos dos sofrimentos.

O Senhor entrou onde eles estavam, levando em suas mãos a arma da cruz vitoriosa. Quando Adão, nosso primeiro pai, o viu, exclamou para todos os demais, batendo no peito e cheio de admiração: “O meu Senhor está no meio de nós”. E Cristo respondeu a Adão: “E com teu espírito”. E tomando-o pela mão, disse: “Acorda, tu que dormes, levanta-te dentre os mortos, e Cristo te iluminará”.

“Eu sou o teu Deus e por tua causa me tornei teu filho; por ti e por aqueles que nasceram de ti, agora digo, e com todo o meu poder, ordeno aos que estavam na prisão: ‘Saí!’; e aos que jaziam nas trevas: ‘Vinde para a luz!’; e aos entorpecidos: ‘Levantai-vos!’”

“Eu te ordeno: acorda, tu que dormes, porque não te criei para permaneceres na mansão dos mortos. Levanta-te dentre os mortos; eu sou a vida dos mortos. Levanta-te, obra das minhas mãos; levanta-te, ó minha imagem, tu que foste criado à minha semelhança. Levanta-te, saiamos daqui; tu em mim e eu em ti, somos uma só e indivisível pessoa.”

“Por ti, eu, o teu Deus, me tornei um filho; por ti, eu, o Senhor, tomei tua condição de escravo. Por ti, eu, que habito no mais alto dos céus, desci à terra e fui até mesmo sepultado debaixo da terra; por ti, feito homem, tornei-me como alguém sem apoio, abandonado entre os mortos. Por ti, que deixaste o jardim do paraíso, ao sair de um jardim fui entregue aos judeus, e, num jardim, crucificado”.

“Vê, em meu rosto, os escarros que por ti recebi, para restituir-te o sopro da vida original. Vê na minha face as bofetadas que levei para restaurar, conforme a minha imagem, a beleza corrompida. Vê, em minhas costas, as marcas dos açoites que suportei por ti para retirar de teus ombros o peso dos pecados. Vê minhas mãos fortemente pregadas à árvore da cruz, por causa de ti, como outrora estendestes levianamente as tuas mãos para a árvore do paraíso”.

“Adormeci na cruz e por tua causa a lança penetrou no meu lado, como Eva surgiu do teu, ao adormeceres no paraíso. Meu lado curou a dor do teu lado. Meu sono vai arrancar-te do sono da morte. Minha lança deteve a lança que estava dirigida contra ti”.

“Levanta-te, vamos daqui. O inimigo te expulsou da terra do paraíso; eu, porém, já não te coloco no paraíso, mas num trono celeste. O inimigo afastou de ti a árvore, símbolo da vida; eu, porém, que sou a vida, estou agora junto de ti. Constitui anjos que, como servos, te guardassem; ordeno agora que eles te adorem como Deus, embora não sejas Deus”.

“Está preparando o trono dos querubins, prontos e a postos os mensageiros, construído o leito nupcial, preparado o banquete, as mansões e os tabernáculos eternos adornados, abertos os tesouros de todos os bens e o reino dos céus preparado para ti desde toda a eternidade”.

(Liturgia das Horas, tempo da Quaresma. p. 439s).

Que o recolhimento deste dia nos prepare para que, à noite, na Vigília Pascal, possamos nos unir a todo o universo que romperá o grande silêncio com o canto do “ALELUIA”, aclamando Nosso Senhor Jesus Cristo, que vive e reina para sempre!

Vigília Pascal na Noite Santa – Não celebramos um acontecimento do passado, mas realizamos uma travessia, com Cristo. Como os hebreus atravessaram o mar Vermelho, assim nós, com Cristo, atravessaremos o mar do pecado e da morte para uma vida nova em Cristo. Realizamos, portanto, essa travessia, com fé e gratidão a Deus, que não nos deixou escravizados no Egito do pecado e da morte, mas que nos resgatou pela paixão, morte e ressurreição de seu Filho, Jesus Cristo, nosso Senhor.

Domingo da Páscoa – “Aleluia, aleluia! Este é o dia que o Senhor fez para nós, alegremo-nos e nele exultemos! Aleluia, aleluia!” Que alegria, Cristo ressurgiu! Não está morto, mas é o Vivente. Ele ressuscitou dos mortos e vai à nossa frente para a Galileia.

Chegamos ao grande dia, o dia da Páscoa, é um novo dia, uma nova semana, e tudo se renova, pois eis que Cristo nossa páscoa foi imolado. A maior festa do cristianismo é a ressurreição de Jesus Cristo, pois se trata de um acontecimento que está no centro da experiência religiosa que Jesus Cristo fez de Deus, é o cume do caminho feito por ele. Com sua ressurreição os discípulos de Jesus descobrem quem ele é, qual sua missão, qual é seu futuro e qual é a nossa missão.

Oremos a Cristo, autor da vida, a quem Deus ressuscitou dos mortos e que pelo seu poder também nos ressuscitará; e peçamos: CRISTO, NOSSA VIDA, SALVAI-NOS!

Cristo ressuscitou, verdadeiramente ressuscitou. Aleluia! Aleluia!

Desejo a você e sua família, uma Feliz e Santa Páscoa!

 

Dom Joaquim Wladimir Lopes Dias

Bispo Diocesano de Colatina

Compartilhe

VOCÊ PODE GOSTAR

PARÓQUIA SAGRADA FAMÍLIA PROMOVERÁ 13º TEATRO DA PAIXÃO...

DOM LAURO DIVULGA CARTA AO POVO DE DEUS...

REGIONAL LESTE 3 PRESENTE NO SEMINÁRIO MISSIOLÓGICO

RELIGIOSOS E RELIGIOSAS DE NOSSA DIOCESE PROMOVEM PRIMEIRO...

LÍDERES DA PASTORAL DA CRIANÇA EM MOMENTO DE...

ORDENADO NOSSO NOVO SACERDOTE: PADRE DEIVID JOSÉ LANGA...

COORDENAÇÃO DE CATEQUESE CONVIDA PARA PRIMEIRO ENCONTRO AMPLIADO...

PASTORAL DA EDUCAÇÃO CONVIDA PARA RETIRO

DOM LAURO RECEBE DIREÇÃO DO COLÉGIO MARISTA

21 DE MARÇO: SANTUÁRIO CHEIO EM MISSA COM...


  • Facebook
  • Twitter
  • Instagram
  • Youtube

Copyright Diocese de Colatina ©. Feito com por