No último sábado (04), mais de mil pessoas percorreram as ruas de Colatina, numa grande marcha organizada pela Diocese de Colatina e mais vinte entidades no III Manifesto em favor da Vida e do Rio Doce.
Os impactos, mesmo após dois anos do desastre provocado pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco, em Mariana no dia 05 de novembro, continuam atingindo profundamente a população mineira e capixaba.
Como forma de manifestar a indignação das pessoas diretamente atingidas, o apelo à recuperação do Rio Doce e cobrar as ações para minimizar os impactos sociais, econômicos e ambientais, a Diocese de Colatina continuará realizando este ato até 2024, pois em novembro de 2015, a Diocese de Colatina firmou um compromisso com a sociedade, de, durante dez anos seguidos, “manter vivo na memória do povo e cobrar a reparação desse crime”.
Para o Bispo Diocesano, dom Wladimir Lopes Dias, o desastre aconteceu porque o lucro foi colocado acima das pessoas. “Dentro de uma visão mais espiritual, franciscana, vemos a falta de preservação da natureza, da Nossa Casa Comum, nós não vamos esquecer”, observa.
Outros Eventos
- Seminário “Quanto vale o rio? Dois anos de impactos sociais e ambientais e a luta por justiça”, que acontece no dia 22, às 19h, no auditório da Diocese;
- Audiência pública “Quanto vale a água?”, no dia 30, às 18h30, no auditório da Câmara de Vereadores.