Nome completo do candidato: Fabiano Contarato
Partido: Rede Sustentabilidade
Número: 181
Município de origem: Nova Venécia
Nome dos suplentes: Ana Paula Tongo (como Primeiro Suplente) e Bento Porto (como Segundo Suplente)
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– Breve apresentação
Quem sou: Nasci em Nova Venécia. Tenho 52 anos. Mudei para Vitória com meus pais quando tinha cinco anos. Sou filho de motorista de ônibus, com muito orgulho. Tenho três irmãos e duas irmãs, e sou o mais novo. Minha mãe – já falecida- sempre foi minha grande referência e esteio. Sou formado em Direito, com pós-graduação em “Direito Penal e Processo Penal” e outra pós-graduação em “Impactos da violência na escola”, pela Fundação Fiocruz. Em 1992, passei em primeiro lugar no concurso para delegado de Polícia daqui do Estado. Sou professor universitário. Leciono Direito Penal e Processo Penal. Hoje tenho um filho (o Gabriel, de quatro aos) e estou muito feliz. Defendo e sempre defenderei que todos são iguais perante a lei. E isso sempre pautou minha vida pública, pessoal e profissional. E gosto de reafirmar, sempre, que a beleza da vida está nos pequenos detalhes que, para mim, são grandiosos. De olhar no outro e enxergar Cristo. Isso para mim é fascinante. Porque, se eu exerço isso, eu vou exercer mais o Amor na plenitude da palavra.
Por que quero ser Senador: A minha indignação como cidadão é que me fez tomar a decisão de concorrer ao Senado. Eu não sou de olhar para uma situação absurda e só ficar resmungando. Parto logo para a ação. Acho que toda mudança vem sempre precedida de um gesto de coragem para romper com aquilo que eu chamo de indignação passiva. Como todo cidadão, eu já estou cansado de ouvir falar em Reforma Trabalhista, Reforma da Previdência, Reforma Política. Eu pergunto: quando que vão começar a falar sobre a reforma do Código Penal? Esse é o nosso problema maior. A polícia prende, mas nossas leis soltam. Nossos políticos não fizeram nada para criar leis mais duras. Até quando eles vão nos obrigar a conviver com a impunidade? A gente precisa tirar do poder quem já está lá há décadas e nada fez. Eu quero ser senador para tomar a atitude que até agora ninguém tomou em defesa da vida. Além disso, é hora de mudança. E pra mudar é preciso ter ética, respeito, compromisso, comprometimento, propostas e bons valores. A sociedade está cansada do mesmo e com os mesmos resultados. Mas não basta ser novo só na política. Tem que ser um novo diferente, com ideias realmente novas. E dentro desse contexto é preciso que o eleitor também seja diferente. Que ele também se preocupe com a responsabilidade mais social; que deixe de lado o individual e pense na coletividade. O voto tem custo e esse preço é o futuro, que começa já.
Trajetória de vida: Tem uma história que gosto de compartilhar e que ajuda a entender a construção de meu perfil. Sem padrinho político, quando passei no concurso para delegado fui encaminhado para uma delegacia do interior. No primeiro dia de trabalho, bati de frente com o prefeito da cidade. Ele queria que um inquérito contra um aliado político fosse arquivado. Fui removido após um dia de trabalho. E assim aconteceu nas próximas cinco cidades para onde fui deslocado. De tanto discordar dos políticos fui transferido para a delegacia de Costumes e Diversões, onde também fiquei pouco tempo por incomodar os poderosos. Fui novamente transferido. Dessa vez para a delegacia de Meio Ambiente, onde logo na primeira semana, notifiquei o Porto de Vitória que funcionava sem licença ambiental. De lá, fui transferido para a delegacia de Crimes de Trânsito, onde me solidarizei com a dor das famílias vítimas da impunidade no trânsito. E agora, com seu voto e como senador, quero ajudar a mudar as leis e contribuir para uma sociedade mais justa.
– Temas propostos pela Diocese de Colatina
1- Relação entre os três Poderes: a Constituição já prevê que os três poderes devem ser independentes e harmônicos. Mas às vezes, não é bem isso que vemos acontecer. É hora de provocar queda das máscaras.
2- Operação Lava-Jato: a extensão dos crimes revelados pela Lava-Jato mostrou que precisamos fortalecer os mecanismos contra a corrupção e a impunidade. A operação deve continuar. A prioridade é tirar o país da crise moral, econômica e social a qual estamos submetidos.
3- Reforma Política: É muito importante. Sou favorável e digo mais: já passou da hora. O Brasil tem 35 partidos políticos e outros 73 em análise no TSE. O Código Eleitoral é de 1965 e precisa ser urgentemente atualizado. Também é preciso garantir maior participação da mulher e o fim das coligações para eleições proporcionais. E mais. O sistema Bicameral também tira força dos Estados menores. Só no Senado a representatividade é mais igualitária.
4- Legalização do Aborto: Sou contra, porque o principal bem a ser protegido pelo Estado é a vida humana. A não ser que seja para salvar a vida da gestante.
5- Ideologia de Gênero: é fruto da evolução social e cultural. E isso tem que ser respeitado. O direito de cada indivíduo construir sua própria identidade.
6– Pretende cumprir o mandato integralmente?: Sim. Até porque não costumo deixar nenhuma missão inacabada. Mas também defendo que o político por profissão tem que acabar. Tem que haver renovação. E também sou contra o mandato de oito anos.
7- Outras considerações:
Já disse e repito. Sou candidato a senador porque a política tem que mudar. Gosto muito da frase de Martim Luther King quando ele ressalta que o que mais assusta “ é a omissão dos bons”. Pessoas de bem têm que entrar para a política e fazer dela um lugar de ética, respeito, compromisso, valores e boas propostas. É longa a lista do que é urgente e necessário mudar. E a sociedade tem pressa.
Veja alguns de meus grandes compromissos… pra quando chegar lá e resolver:
– priorizar a reforma do Código Penal para acabar com a impunidade. A polícia prende e as leis soltam. A pessoa mata no trânsito e nada acontece. Isso precisa mudar.
– trabalhar para que as famílias que foram vítimas da violência e de crimes de trânsito recebam assistência psicossocial do Estado.
– defender punições ainda mais severas para crimes de feminicídio e a violência doméstica
– batalhar para que todas as escolas sejam de tempo integral, com foco na formação do caráter da criança. O autoconhecimento precisa fazer parte do currículo escolar.
– não medir esforços para garantir que todos tenham acesso à saúde de forma digna como determina a Constituição Federal. Afinal, a saúde pública é direito de todos e dever do Estado.
– incentivar o bom motorista com desconto ou isenção do pagamento do IPVA. E tornar obrigatória a disciplina “Trânsito e Cidadania” nas escolas de ensino fundamental e médio. Educar a criança pra não ter que punir o adulto.