São fontes que nos sustentarão
A Segunda Semana da Páscoa começa com o domingo «in albis» (alusão aos novos batizados vestidos “de branco”), instituído por São João Paulo II como «Domingo da Divina Misericórdia». Por isso, a fonte de alegria que propomos, para esta semana, é a MISERICÓRDIA. A abundância desta misericórdia, que nos alcança o perdão dos pecados é sinalizada pela efusão do Espírito Santo, na tarde do Domingo de Páscoa, o primeiro dia da semana (cf. Jo 20,19-23) e deve traduzir-se na prática das obras de misericórdia corporais e espirituais (MM 18).
SAUDAÇÃO INICIAL
P. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.
R. Amém. Aleluia. Aleluia.
P. Da Páscoa ao Pentecostes, caminhemos com Maria.
R. Aleluia. Aleluia.
P. Maria, guiai a nossa família, pelasfontes da alegria!
R. Aleluia. Aleluia.
P. Estamos na segunda semana da Páscoa. Nos primeiros séculos, os cristãos que tinham sido iluminados pelo batismo, ungidos pelo crisma e alimentados pela Eucaristia, na noite de Páscoa, apresentavam-se, no segundo Domingo da Páscoa, vestidos de branco, diante da comunidade. Por isso se chamava domingo «in albis» (de branco/em branco). Ainda conservamos a nossa veste batismal, a lembrar-nos que fomos revestidos de Cristo, pelo Batismo? Mas celebramos também, por vontade de São João Paulo II o Domingo da Divina Misericórdia. O Evangelho deste domingo, reporta-nos à alegria dos discípulos na tarde do Domingo de Páscoa. Escutemos uma pequenina parte.
ILUMINANDO COM A PALAVRA DE DEUS
Do Evangelho segundo São João (20,20-23)
“Os discípulos ficaram cheios de alegria ao verem o Senhor. Jesus disse-lhes de novo: «A paz esteja convosco. Assim como o Pai Me enviou, também Eu vos envio a vós». Dito isto, soprou sobre eles e disse-lhes: «Recebei o Espírito Santo: àqueles a quem perdoardes os pecados ser-lhes-ão perdoados; e àqueles a quem os retiverdes ser-lhes-ão retidos»”.
REFLETINDO OS MISTÉRIOS DO ROSÁRIO
P. A fonte de alegria que propomos, para esta semana, é a MISERICÓRDIA. A abundância desta misericórdia alcança-nos o perdão dos pecados, graças ao dom do Espírito Santo, na tarde do Domingo de Páscoa. Durante esta semana, vamos procurar ser misericordiosos, para com todos, e viver, em cada dia, uma das obras de misericórdia (corporais ou espirituais).
«Misericórdia» é uma palavra-chave da mensagem de Fátima. Nas aparições do Anjo, este diz aos pastorinhos: “Os corações de Jesus e de Maria têm sobre vós desígnios de misericórdia”. E a visão deslumbrante com que se encerram as aparições à vidente Lúcia, em Tui, termina com estas palavras em letras grandes: GRAÇA E MISERICÓRDIA. “Concluído o Ano Santo da Misericórdia, é necessário dar o primado à misericórdia. A misericórdia é o que nos impele a abrir o coração ao outro, aprisionado pelo mal ou pelo sofrimento” (FSE 15). Maria, «nuvem de misericórdia» nos guie, para esta fonte e nos ajude a praticá-la, em cada dia, com alegria.
Pai-Nosso
10 Ave-Marias
Glória
P. Maria, Mãe da Misericódia
R. Aleluia. Aleluia.
P. Guiai a nossa família, pelas fontes da alegria!
R. Aleluia. Aleluia.
RECORDEMOS AS OBRAS DE MISERICÓRDIA
Obra de misericórdia é aquela com que se socorre o nosso próximo nas suas necessidades corporais ou espirituais. As obras de misericórdia são quatorze: sete corporais e sete espirituais, conforme são corporais ou espirituais as necessidades que se socorrem.
As obras de misericórdia corporais são:
1ª Dar de comer a quem tem fome;
2ª Dar de beber a quem tem sede;
3ª Vestir os nus;
4ª Dar pousada aos peregrinos;
5ª Assistir aos enfermos;
6ª Visitar os presos;
7ª Enterrar os mortos.
As obras de misericórdia espirituais são:
1ª Dar bom conselho;
2ª Ensinar os ignorantes;
3ª Corrigir os que erram;
4ª Consolar os aflitos;
5ª Perdoar as injúrias;
6ª Sofrer com paciência as fraquezas do nosso próximo;
7ª Rogar a Deus por vivos e defunto
Gesto concreto
Ajudar a perceber que a prática de uma simples obra de misericórdia por dia pode revolucionar o mundo. Descobrir a misericórdia como valor social.