A Área Pastoral de Colatina reuniu, no último domingo (21/6), 61 agentes da Pastoral da Saúde que atuam nas paróquias da cidade para um momento especial de formação.
O tema “A postura do leigo no serviço do irmão” foi o tema central do encontro e abordado por dois assessores: o professor Anderson Mendes Batista dos Anjos, que é coordenador diocesano da Pastoral da Educação, e o padre Jorge Henrique, vigário na Paróquia Imaculado Coração de Maria, de São Silvano, Colatina.
O encontro foi realizado no Edifício João Paulo II e, na ocasião, o grupo refletiu sobre a importância do trabalho pastoral e da participação de todos na construção de uma Igreja samaritana a serviço dos irmãos que sofrem. “Chamado, resposta, iniciativa, liderança e zelo pastoral são algumas das posturas que precisam permear o trabalho pastoral desenvolvido pelos agentes da Pastoral da Saúde em nossas paróquias”, destacou professor Anderson.
Espiritualidade
O padre Jorge Henrique, que também assessorou o encontro, deixa algumas reflexões com base no que ele falou aos agentes da Pastoral da Saúde:
Dom Pedro Casaldáliga diz: “É a espiritualidade de Jesus, segundo o seu Espírito. Sua opção deverá ser a nossa opção, suas atitudes nossas atitudes, sua práxis, a nossa práxis”.
“A espiritualidade cristã implica a experiência da fé. A busca de Deus é o caminho da fé. A crise de fé é também a crise de espiritualidade.” (segundo Galillea)
De forma profética, a Exortação apostólica Marialis Cultus, de Paulo VI, número 37, declarou: “A leitura das Divinas Escrituras, feita sob a influência do Espírito Santo e mantendo presentes as aquisições das ciências humanas e as várias situações do mundo contemporâneo, levará a descobrir como Maria pode ser tomada como exemplar de tudo o que se acha na expectativa dos homens do nosso tempo”.
“E verdadeiramente a comunidade cristã agora já vê e contempla a Virgem Maria segundo as exigências espirituais hodiernas: sente-a viva de maneira supereminente dentro das próprias expectativas evangélicas.” (LG 53)
São Paulo da Cruz nos ensina: “ao contemplar o Crucificado, compreendemos que Jesus Cristo não sofreu e morreu para termos pena dele, mas para descobrirmos o amor divino que, através da cruz, nos coloca a serviço da redenção libertadora e profunda”.
(Fonte: BIBLIOGRAFIA: DELANEY, Pe. Eugênio, CP. CURSO DE ESPIRITUALIDADE PASSIONISTA. São Paulo, 1998. GRANDE SINAL. Revista de Espiritualidade. Ano 59 Julho-Agosto 2005. ARTIGOS PASSIONISTAS DE DIVERSOS AUTORES.)